
VOCÊ TEM MEDO DE QUE?
Certo escritor disse: ”QUANTAS COISAS PERDEMOS POR MEDO DE PERDER?”
De repente, o coração bate mais forte, a palma das mãos começa a suar e até mesmo respirar fica difícil. A sensação é de um ataque de pânico que dá vontade de sair correndo ou, pior, paralisar totalmente. Esse quadro, mais comum do que se imagina, pode ser identificado como fobia que vem de fobos, medo em grego, um distúrbio de ansiedade que se desencadeia diante de uma situação ou objeto específico.
Bom, o MEDO é uma emoção natural, também conhecida como emoção choque. Existem situações em que a gente busca essa excitação de propósito, como: assistir um filme de terror, andar numa montanha-russa, saltar de paraquedas. Mas no geral a sensação do Medo ela é desagradável e quer saber, ela é inevitável, o medo é uma reação involuntária a uma situação estressora, que ocorre através do acionamento da amígdala cerebral( também conhecida como “cão de guarda do cérebro primitivo ou subcórtex”) ela acionar os neurotransmissores para ativa o cérebro a liberar naquele instante a substâncias químicas(como dopamina) desencadeando reação orgânica: coração acelerar, a respiração fica mais ofegante, os músculos se contraem, a pupila dilata, para gerar, uma reação de autoproteção e preservação, conduzindo a lutar, fugir, ou esquivar-se.
Esse sentimento é, de fato, o que mantém as pessoas longe de ameaças, sejam reais ou imaginárias. Ele foi essencial para a sobrevivência de nossos ancestrais, principalmente diante do desconhecido. Sendo assim, sentir medo é uma forma de conservar a sua segurança e saúde.
MAS E AS PESSOAS CORAJOSAS. ELAS NÃO SENTEM MEDO?
- EXISTE DIFERENÇA INDIVIDUAL NO LIMIAR DO MEDO DE PESSOA PARA PESSOA – ALGUMAS PESSOAS SÃO MENOS REATIVAS A SITUAÇÕES ESTRESSANTES, DESENVOLVENDO MENOS REAÇÃO DE MEDO – MAS ELAS SENTEM MEDO TAMBÉM. ÀS VEZES UMA PESSOA QUE NÃO SE ASSUSTA FÁCIL E SE DIZ DESTEMIDA, DE REPENTE PODE TER UM MEDO IRRACIONAL DE ARANHA OU, DE BURACOS.
A questão é que as pessoas não temem somente o que podem lhes ferir física ou psicologicamente. As interações sociais, experiências de vida, outros indivíduos e conceitos abstratos também podem deixar as pessoas temerosas.
Estudos de Epigenética sugerem que o medo também pode ser genético, isto é, situações traumáticas que passam para gerações futuras.
A NEUROCIÊNCIA= diz que o medo também pode ser bioquímico, resultado de uma desregulação dopaminérgica, mas, pode ser aprendido– MEDO VICÁRIO.
EVOLUÇÃO DO MEDO=
O medo pode se tornar um aprisionador, quando o fator estressor não é enfrentado, causando mal-estar emocional ao indivíduo. Desencadeando medo angustiante, persistente ou incontrolável na ausência de perigo real.
Indício de que a pessoa está sofrendo de fobia: medo de dirigir, sair da casa dos pais, mudar de profissão, falar em público, de palhaço, morte, medo de altura, entre outros.
Muitas fobias são vistas como “medos bobos” e acabam não recebendo a atenção merecida. Porém, o medo irracional e incontrolável pode gerar sofrimento e trazer limitações relevantes no dia a dia das pessoas, até mesmo a incapacitação.
Alguns sinais podem indicar que o medo estar além do normal:
- preocupação excessiva; fixação nos problemas, desorientação, confusão mental e medo de perder o controle, enlouquecer ou morrer;
- fugir dos problemas ao invés de solucioná-los
- encontrar diversos motivos para não fazer muitas coisas que sente vontade;
- procurar se manter ocupado para não pensar em suas angústias;
- constantemente coloca os seus sonhos em modo de espera;
DICAS PARA SUPERAR OS SEUS MEDOS
Em alguns momentos será necessário trabalhar o medo para que eles não te impeçam de viver e se relacionar com as pessoas, para isso:
1.Entenda e aceite seus medos;
2.Reformule os objetivos atuais, impondo ideias positivas, recompensas e sucessos. “Ao transmitir essas informações para o córtex pré-frontal, a amígdala cerebral criará um ambiente mais propício ao cérebro, ajudando em vez de frustrar;
Olhar para si é um desafio e não inclui uma transformação de um dia para o outro. É preciso lidar com a frustração de um caminho não linear, propenso ao conforto e desconforto. “Super-humanos não existem e nunca existirão, pois se um dia chegarmos a não sentir medo, teremos deixado de ser humanos na mais fiel acepção da palavra”.
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