
“Ah, que criança boazinha, que faz tudo que eu peço, na hora que eu quero, sem reclamar de nada”. Parece um sonho para muitos pais e mães, não é mesmo? De fato, “crianças boazinhas” tornam a vida dos adultos muito mais fácil. Mas e a delas? Isso afeta o emocional delas?
️Você já percebeu como rótulo é uma coisa que gruda na embalagem? Os rótulos começam a ser grudados desde muito cedo. Ainda nos primeiros dias, familiares perguntam se o bebê é “bonzinho” – o que, nessa idade, significa basicamente dormir a noite inteira.
Acontece que somos muito complexos para sermos classificados com uma só etiqueta.
A infância e a adolescência são períodos de descoberta e formação de identidade e personalidade. Quando a criança percebe que é mais aceita quando é “boazinha” ou “delicada”, isso pode se tornar um padrão de comportamento ao longo da vida.
⚠️ As consequências que poderem ser geradas:
– Dificuldade em dizer não;
– Medo de desagradar os outros e de ser rejeitado ou abandonado;
– Desgaste físico, mental e emocional devido ao acúmulo de compromissos e tarefas;
– Necessidade constante de aprovação;
– Não ter voz ativa para enfrentamentos;
– Dificuldade em fazer críticas (mesmo as construtivas).
Identifiquei e ainda a pessoa é criança ou adolescente, o que fazer?
-ensinar ou permitir que a criança diga não, quando não concorda com algo;
-Dar autonomia para a criança sempre que possível;
-Incentivar a criança a se expressar, mesmo quando ela não puder ser atendida.
♀️ Sou adulta, o que fazer agora?
– O essencial é obter novos hábitos e mudar esse padrão de comportamento. pense em você mesma. Portanto, a dificuldade em dizer não pode ser driblada quando você começa a falar sobre si mesmo e não sobre o outro;
-Identifique os prós e os contras de cada opção- assim você ficará mais segura de dar a sua resposta;
-Faça terapia: o que te ajudar a descobrir as raízes do problema e quais são as melhores formas de tratá-lo.
RELATED POSTS
View all